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QUEM É DIGNO?

  • Warley Gregório
  • 20 de dez. de 2016
  • 2 min de leitura

Quem é digno de ser chamado filho de Deus? Quem é digno de chama-lo de pai? Quem é digno de se assentar com Ele e em seus braços repousar?

O dicionário Aurélio traz em uma das primeiras acepções de digno, a palavra “merecedor”, sendo assim, ninguém é Digno! Essa é a dura realidade! Não há um justo se quer, não há nenhum merecedor. Todo e qualquer esforço que fizermos na esperança de nos tornarmos merecedores de Cristo e a paternidade do Pai, será inútil! Diante desta afirmação, o Apostolo Paulo em sua carta aos Romanos, especialmente no capitulo 3 diz um pouco a cerca desse assunto. Os Judeus se achavam dignos de seu Deus, afinal, eram os “escolhidos”, nação eleita, e os outros não passavam de gentios pecadores. Porém, o Apostolo Paulo os mostra que tanto os judeus quanto os gentios estavam “debaixo do pecado”. Extraordinárias e impactantes são as palavras que seguem do versículo 10 a 18: Como está escrito:


"Não há nenhum justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, ninguém que busque a Deus. Todos se desviaram, tornaram-se juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer". "Suas gargantas são um túmulo aberto; com suas línguas enganam". "Veneno de serpentes está em seus lábios"."Suas bocas estão cheias de maldição e amargura". "Seus pés são ágeis para derramar sangue; ruína e desgraça marcam os seus caminhos, e não conhecem o caminho da paz". "Aos seus olhos é inútil temer a Deus".


Essas palavras também descrevem o nosso tempo, na verdade, se refere a toda a humanidade e em todos os tempos, e a premissa ou clímax está nas duras palavras que dizem não há “ ninguém que busque a Deus”.


_Como assim? Pensava que a busca por Deus estava condicionada a uma escolha minha em segui-lo ou não.


Não é o que o texto nos descreve. O surpreendente é perceber que essas palavras citadas por Paulo foram inspiradas pelo Espírito santo, a partir da memória de Paulo de textos como: Sl:14.1-3, Sl:53.1-3 e Ec:7.20. Ou seja, a indignidade do homem diante de Deus não veio apenas de uma ideia Paulina neotestamentária, mas seus primórdios são de origem veterotestamentária.


_Se não há ninguém que busque a Deus e se somos indignos, por que estamos com Ele?


A resposta se chama GRAÇA! O favor imerecido de Deus. Em um mundo onde todos são incapazes de por si só buscar a Deus, e de fato indignos, o Pai escolheu nos amar e a prova desse amor é essa graça, juntamente com o reconhecimento de que nada somos e nada seríamos sem Ele.


Quem é digno?

Ninguém!


Mas como diz em 2 Coríntios: 5. 21, “Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus.” Nos tornamos "justos" ou "dignos" quando reconhecemos aquele que não tinha pecado, mas se tornou pecado, não por mérito nosso, como já descrito acima, não há ninguém que busque a Deus, mas pelo sangue que nos reconcilia com o Pai, Cristo o Senhor!


Deus o abençoe!

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